Alonso Quixano, fidalgo de uma pequena aldeia
espanhola, a mancha, tinha mais ou menos seus 50 anos, era um homem de costumes rigorosos, porém se encontrava em uma constante decadência, era conhecido na aldeia por depositar cada centavo que ganhava em sua amada biblioteca, local de onde foi tirando aos poucos as figuras e fantasias do mundo
heróico dos cavaleiros andantes e se espelhou tanto na figura que rompeu de vez o elo com a realidade. Então se tornou Dom Quixote, de la mancha, com sua velha armadura enferrujada e seu
pangaré que acreditava
veemente ser um belo
alasão de montaria.
As constantes aventuras de Dom Quixote revela um idealismo perdido. Somos constantemente chamados a enfrentar nossos medos e conquistar nossos ideais e as vezes colocamos nossas armaduras enferrujadas, montamos nossos pangarés , nos jogamos em um mundo fora dos padrões físicos e reais e depois quando somos massacrados pelos exércitos de ovelhas nesta fantasia voltamos decepcionados de nossas batalhas travadas.
O DeMolay ao iniciar, encontra-se em conflitos descobrindo coisas que não eram o que eles pensavam, batalhas que imaginariam travar com monstros colossais, mas perceberão que a realidade seria outra e os monstros que encontramos são menos colossais e mais prejudiciais. A decepção muitas vezes é um fato na vida daquele que inicia, mas possuo uma boa noticia a imaginação de Dom Quixote não era em vão e o sonhos dos irmãos recem iniciados não são tolos, como muitos pensam, a falta de ideais pode consumir nossa imaginação nos dar o ceticismo. Sábio é aquele que passa por tudo isso e continua um verdadeiro idealista, um sonhador e uma pessoa a desejar a utopia sem se importar se são moinhos ou gigantes.